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O papel dos engenheiros no desenvolvimento

Publicado em 24/09/2022

Escrito por: Comunicação Atitus

Profissional de formação múltipla e grande capacidade analítica, o engenheiro é essencial para planejar e liderar o país rumo ao crescimento

Dos 23 empresários agraciados na edição 2020 do prêmio Executivo de Valor, concedido anualmente pelo jornal Valor Econômico aos principais líderes empresariais do Brasil, 11 tinham algo em comum: eram engenheiros. A formação em engenharia também era predominante entre os integrantes da lista dos melhores CEOs da Harvard Business Reveiw, uma das principais publicações sobre gestão no mundo. Entre os currículos dos 100 principais gestores listados, 34 eram de engenheiros.

Muito mais do que uma coincidência, o predomínio de profissionais formados em engenharia entre os mais importantes executivos de grandes empresas mostra que este perfil profissional reúne características e capacidades essenciais para influenciar e comandar não apenas o desempenho das organizações que lideram, mas também o desenvolvimento nos contextos socioeconômicos onde estão inseridos.

A prevalência de engenheiros no comando das corporações não chega a surpreender o presidente da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, Walter Lídio Nunes. Segundo ele, isso ocorre devido ao perfil da formação que os profissionais recebem e que os qualifica para que busquem soluções e resolvam problemas independentemente do ramo em que estão inseridos. De acordo com Nunes, o engenheiro tem entre suas habilidades a capacidade analítica diferenciada.

“O engenheiro é um profissional que consegue enxergar os problemas por outros ângulos, e tem mais facilidade em encontrar alternativas. Isso faz com que tenham espaço de atuação em posições de gestão”, explica.

A própria trajetória profissional de Lídio Nunes corrobora a sua afirmação. Engenheiro mecânico de formação, exerceu cargos de diretoria em grandes empresas como Aracruz Celulose, Fíbria e CMPC, onde atuou como CEO por mais de sete anos. Assim como ele, ostentam o diploma de engenheiros executivos como Jeff Bezos, da Amazon, Satya Nadella, da Microsoft e Tim Cook, da Apple.

Mas a capacidade de liderança e a facilidade de analisar problemas e buscar soluções não é a única característica que torna o engenheiro um profissional diferenciado quando o assunto é desenvolvimento. Não basta a um país contar com os recursos naturais, o financiamento e um ambiente favorável para investimentos se não souber como planejar e executar as ações essenciais para o seu crescimento.

Cabe ao engenheiro liderar o planejamento para que o país se desenvolva, com visão de longo prazo e base na identificação das demandas mais básicas e urgentes do país. Para Lídio Nunes, a relação da engenharia com o desenvolvimento de um país pode ser comparada com a construção de um edifício. “O engenheiro é o responsável pelos seus alicerces, a base sobre a qual todo o restante da construção precisará se apoiar”, compara.

MENTES QUE DESENVOLVEM A INOVAÇÃO

Segundo o coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção da Atitus, Evandro Soffiatti, no ritmo acelerado em que a tecnologia modifica nossa sociedade, o engenheiro tem uma contribuição diferenciada e insubstituível. É ele o profissional responsável pela modelagem, criação, implantação e operacionalização de tudo o que está conectado à tecnologia. Um papel, segundo Soffiatti, sem limites, que se inicia na base de pesquisa.

“E a academia tem função essencial, pois conecta a teoria à prática, permitindo que processos sejam melhorados, inovações sejam idealizadas e construídas, potencializando o crescimento e aprimorando conceitos e práticas”, explica.

E, embora praticamente todas as áreas do conhecimento dependam, em alguma escala, da engenharia, é justamente a área de desenvolvimento e tecnologia que, na visão de Soffiatti, tem a mais absoluta dependência desta área do conhecimento.

“Todos os setores estão conectados ao engenheiro, afinal somos as “mentes que desenvolvem inovação". E inovação não é somente a renovação tecnológica de um parque fabril, por exemplo, mas sim a inteligência associada aos processos e aos produtos, tornando-os mais eficazes e de qualidade”.

Formada com a melhor média da primeira turma de Engenharia Civil da Atitus, em 2018, a engenheira de segurança do trabalho e mestre em engenharia civil Louise Quiarello Amaro, reforça que o perfil profissional focado em soluções é aprimorado ao longo de toda a graduação. “O curso forma profissionais para que tenham visão sistêmica, analisando o custo, impacto, a qualidade e a saúde e segurança das pessoas que vão utilizar aquela edificação”, explica.

DEMANDA POR INVESTIMENTO E POR PLANEJAMENTO

Que a carência de infraestrutura é um dos principais entraves para o desenvolvimento do Brasil, não há dúvidas. Formado por grandes líderes empresariais, o Movimento Infra2038 aponta que seriam necessários investimentos anuais de R$ 339 bilhões para o país ingressar no grupo das 20 nações mais competitivas do mundo. O valor é um pouco mais do que o dobro do que foi investido em 2020.

Mas não bastam os recursos. Para o bom uso dos investimentos, é indispensável também a elaboração de projetos qualificados, que atendam às demandas do país. E é o engenheiro o profissional capacitado para elaborar as estratégias mais adequadas para maximizar recursos, ampliando os benefícios à sociedade e reduzindo desperdícios. “Projetos mal elaborados ou feitos a toque de caixa são as raízes dos problemas nos grandes aditivos de contratos e dos encarecimentos das obras no país", afirma Marlon Ieiri, membro do Comitê Executivo do Infra2038.

Aprovada há pouco mais de um ano, a lei 14.026/2020 é um exemplo. Ela cria o Marco Legal do Saneamento e tem uma meta ousada: universalizar os serviços de esgotamento sanitário e fornecimento de água no Brasil até 2033. Os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2018, mostram que 47% dos brasileiros não tem acesso a esgotamento sanitário e 16% não contam com água tratada.O país sabe que seu desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população passa pela qualificação de suas infraestruturas e algumas iniciativas apontam para este caminho. Praticamente todas elas dependem da expertise dos profissionais da engenharia.

Trata-se, segundo estimativa do governo federal, de uma demanda de R$ 70 bilhões em investimentos/ano, distribuídos por todo o país. Além do financiamento, os desafios para tirar este projeto do papel são enormes e envolvem diferentes formações da engenharia. Engenheiros civis, ambientais, químicos, de energia, entre outros, serão fundamentais para garantir o cumprimento das metas da nova legislação.

O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Krüger, garante que nossos engenheiros estão devidamente qualificados para conduzir estes investimentos. “A engenharia brasileira sempre esteve preparada para atuar diante das demandas locais e internacionais. Dispomos de know-how e estamos adaptados a novas tecnologias e procedimentos que proporcionam a capacidade efetiva de atendimento às demandas atuais e futuras”, afirma.

Krüger explica que a infraestrutura é uma área totalmente dependente da engenharia, mas não é nela que se resume o papel do engenheiro. Para as tarefas mais básicas do nosso cotidiano dependemos da atuação de um profissional da área. Logo, trata-se de uma atividade perene, que apesar das oscilações de mercado, sempre terá um papel central na sociedade.

“A engenharia está presente no cotidiano. Se você usa a internet no celular, ela está presente. Se fica em casa estudando ou trabalhando, ela está presente. Se vai a um cinema ou a outra atividade de lazer, a engenharia está presente, assim como na construção civil, no turismo, no comércio, na indústria, em todas as atividades humanas”, lembra Krüger.

PROFISSÃO DO PRESENTE E DO FUTURO

A engenharia se mantém como um dos cursos mais disputados do país. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, atualmente o Brasil conta com mais de 862 mil profissionais registrados. Segundo Krüger, a crise econômica e os efeitos da pandemia não foram tão prejudiciais à engenharia quanto foi para outras áreas, mesmo que alguns mercados, como o de petróleo e energia, tenham registrado queda. Em contrapartida, setores como a construção civil e agropecuário mantiveram níveis de investimento consideráveis. O dirigente destaca, porém, que a engenharia sabe reagir muito bem logo que os investimentos são retomados ou mesmo quando há alguma indicação disso.

“A engenharia continua recebendo uma alta demanda, apesar da queda de investimentos em algumas áreas. O país apresenta oscilações representativas, mas há iniciativas que podem contribuir para reduzir, inclusive, os impactos causados pela pandemia”, destaca.

Já Soffiatti vê perspectivas ainda mais promissoras à profissão. Frente ao momento de profundas mudanças e desafios pelas quais passamos, aliado à presença da engenharia em tudo o que utilizamos, considera a engenharia a profissão do presente e do futuro. “Precisamos melhorar nossa sustentabilidade energética, eliminar nossa contaminação atmosférica, melhorar nossa qualidade de vida, evoluir na medicina. E precisamos de pessoas capacitadas para criar e para evoluir a criação. Precisamos de engenharia”.

Para Louise, o perfil generalista dos engenheiros garante um mercado amplo. “Temos condições de atuar em áreas como planejamento, orçamento, controle, qualidade, perícia, avaliação de imóveis. Somo formados para resolver problemas, e por isso várias outras áreas procuram por engenheiros”.

NÚMEROS DA ENGENHARIA NO BRASIL

Fonte: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)

Total de engenheiros ativos no Brasil: 862.392

Total de engenheiros ativos no RS: 49.333

Profissionais registrados no Confea nos últimos 5 anos no Brasil:

2020 – 66.986

2019 - 79.692

2018 - 95.924

2017 – 96.196

2016 – 89.267

Profissionais registrados no CREA/RS nos últimos 5 anos

2020 – 3.479

2019 – 4.412

2018 – 5.078

2017 – 5.059

2016 – 5.085

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Para quem já está no mercado, tem ainda a opção do curso de MBA Cidades Responsivas, que busca preparar os profissionais para a construção de um novo modelo de desenvolvimento nas cidades contemporâneas, utilizando conhecimentos de urbanismo e data sciense.

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